28/10/10
Jogada
26/10/10
Pensões
Sem comentários...!
É que é apenas a parte suplementar da pensão que vai ser cortada! O imposto, como é óbvio, devia incidir sobre a totalidade da pensão.
Chave(z) na mão
Não é preciso grande ciência, basta consultar o GoogleMaps... Os 75 Km passam a demorar 1h40 se não se apanhar trânsito em vez dos 45 minutos (mais do dobro). E isto no cenário (mesmo) remoto, da EN13 estar "limpinha" o que tão pouco corresponde à verdade! E mesmo assim, daria uma média de 45 Km à hora.
Agora imagine-se o trânsito que o pessoal (que talvez seja apelidado por Socrates de caloteiro ou sumitico) que não quer (ou não pode) pagar portagens todos os dias, vai apanhar.
O economista Pedro Arroja descreve bem a nova (ou velha) "paisagem" neste seu post (apesar de se referir a outro trajecto.
11/06/10
Manifesto pela Justiça Social
Assim, considero que são três os valores que devem estar incluídos no mundo ideal que perspectivo: Igualdade, Justiça e Liberdade.
I. Liberdade
Em relação à liberdade, muito há a dizer. Talvez demasiado. Portugal ficou marcado por uma era em que a liberdade de expressão foi fortemente mitigada e deixou marcas profundas nas pessoas. Marcas de tal grandeza que qualquer movimento político que não seja da dita esquerda é visto imediatamente como fascista. Por outro lado, tenho a impressão que a esquerda é vista na maior parte das vezes como politicamente correcto e a direita é olhada com desconfiança. No entanto não é este debate que se exige na temática da liberdade.
A condição essencial para a existência da liberdade é a existência de regras. Assim, é essencial a existência de um Estado de Direito para que nos possamos sentir livres. Isto porque, recordando a velha máxima, “a minha liberdade acaba onde começa a tua”. Se não houvesse regras não seríamos livres. Andaríamos com medo e receio e seria a lei da selva, a do mais forte, que iria estar vigente. É por esta razão que por exemplo a lei do tabaco, que proíbe o acto de fumar em locais fechados (com as suas excepções) apenas peca por ser tardia. De facto, até então nunca me senti livre a não ser em locais que faziam a distinção entre fumadores e não fumadores.
A reter, fica a condição essencial e necessária para a existência de Liberdade: Regras.
II. Igualdade
“Todos diferentes, todos iguais” esta é talvez uma das frases em que mais se insistiu na promoção da igualdade. A ideia fundamental desta questão é que devemos reconhecer as nossas diferenças sem que haja discriminação de tratamento. Contudo, alerto para o risco de uma má interpretação que queira tornar-nos todos iguais. É que não somos! E agora insisto eu: devemos é aceitar que não somos iguais.
Aproveitando o balanço do parágrafo anterior, pretendo demonstrar a minha concepção da igualdade. Não acho que o caminho da igualdade deva ser traçado num sentido de absoluta igualdade. Não seria correcto. Não premeia o esforço nem a produtividade e seria um incentivo ao ócio. A promoção da igualdade deve ser feita a nível das oportunidades. Uma sociedade será igualitária quando conseguir que todos os seus membros tenham uma efectiva igualdade de oportunidades. É aqui que entra a questão dos padrinhos e cunhados. Nessa sociedade longínqua estes termos pertenceriam apenas ao léxico das relações familiares.
Assim, o verdadeiro sentido da igualdade numa sociedade ideal é ao nível da igualdade de oportunidades para todos os membros.
III. Justiça
Não foi certamente despropositado que deixei para último este valor. Se conseguirmos juntar os dois primeiros, estaremos muito próximos de atingir a justiça. Apenas com regras e igualdade de oportunidades é possível atingir e mensurar a justiça.
Mas o debate em torno da justiça leva-nos para a dicotomia “Fair Rules vs Fair Results”, que em verdade já foi discutido no tópico anterior. Uma sociedade justa não será aquela que consiga tornar todos os indivíduos iguais, mas sim aquela que conseguir proporcionar igualdade de tratamento imparcial a todos os seus membros.
No âmbito da justiça, existe contudo uma parcela que é necessária abranger de modo a tornar a análise, e passe a redundância, justa. Estou a falar da justiça social. Num mundo em que não existe igualdade de oportunidades, justiça social é a prossecução dessa igualdade e, ao mesmo tempo, a promoção de um sentido de solidariedade para atingir esse fim.
Não estou a falar de um apoio aos coitadinhos e aos pobrezinhos. Não é assim que a questão deve ser vista. Estou sim a falar de uma perda voluntária e individual em torno de ema menor divergência entre os membros de uma sociedade. Quando a acção voluntária não é suficiente, cabe ao próprio Estado garantir as condições socio-económicas que promovam tanto quanto possível as condições de acesso às mesmas oportunidades.
O âmbito da justiça é tornar as regras justas para todos de modo a atingir-se a igualdade de oportunidades.
É esta a triologia de princípios que defendo para um mundo ideal. Com elas, não existiria fome no mundo e todos tinham a mesma oportunidade para traçarem livremente o seu caminho. No entanto, no final, o resultado não seria igual para toda a gente. Iria premiar os melhores, os que mais se esforçaram e penalizar os que preferem ócio em detrimento do trabalho. O grande desafio, seria constantemente proporcionar igualdade de oportunidades que reconheço ser o pilar mais difícil de alcançar.
01/04/10
A Mãe dos Enfermeiros
17/03/10
Deprimente
08/03/10
O "magro" Rangel
03/03/10
Futuro do PSD
02/03/10
Qualidade do Ensino Privado
Feminismo
26/02/10
"Uma questão de cidadania"
Solidariedade paga imposto
25/02/10
Contra-Informação
17/02/10
PS "não é um rebanho"
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Esta pode ser uma explicação do porquê do PSD estar alegadamente desunido. Não há poder para distribuir. Contudo, no partido do todo poderoso José Sócrates surgem mais sinais de que o partido não é aquela união que o PM quer fazer acreditar. Depois de Manuel Alegre, que contesta qualquer ideia de Sócrates que não esteja de acordo com os seus ideais, Pedro Baptista (antigo deputado pelo PS e membro da distrital do PS-Porto) vem mostrar mais um sinal da desunião do PS:
"Pedro Baptista, antigo deputado socialista e membro da distrital do PS-Porto, classifica os apelos de união de José Sócrates como «patéticos» e sublinha que «o PS não é propriamente um rebanho que avança quando os sinos tocam a rebate só porque o líder está a passar por um momento difícil». (A Bola)"
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Parece que até o próprio PS, aquele PS que não está blindado pela censura de Sócrates (que afasta todos ou quase todos que lhe fazem frente) parece estar cansado do seu líder.
10/02/10
Oxigénio
08/02/10
Racismo Invertido
02/02/10
Incoerentes
É só coincidência...
Acordo Ortográfico
29/01/10
Vai trabalhar, malandro!
20/01/10
CDS e o "Rabo na Boca"
15/01/10
Mentira
Este Governo que vocês escolheram (nem todos vós...) está a anunciar-vos aquilo que era esperado e óbvio, e que inclusive eu já tinha dito que mais tarde ou mais cedo iria acontecer: aumento de impostos. Pensemos: com o grande aumento das despesas públicas, motivado em grande parte pelas megalómanas obras públicas, e com os problemas de défice que já temos (mesmo antes desses projectos), é lógico que a única maneira de equilibrar as finanças é aumentar impostos.
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Ora, um aumento da despesa do Estado que seja acompanhado por um aumento de impostos vai eliminar parte ou a totalidade do aumento do PIB em reacção a tal política expansionista. Ou seja, este investimento todo que Portugal vai efectuar será em vão em termos de crescimento económico. Pois... então porque o fizeram??
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Fizeram porque queriam ter um TGV em Portugal mesmo que isso não nos traga utilidade. O TGV é bom para quem vive no centro da Europa. Para países periféricos em relação ao resto da Europa, como Portugal e os países nórdicos, o TGV torna-se um excesso. O que temos nós a mais do que os nórdicos para termos TGV e eles não? Temos o Sócrates.
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Eu sei que é enfadonho, mas para justificar as minhas afirmações tenho mesmo que colocar aqui um pouco de teoria económica:
Aumento de Gastos Públicos -> Aumenta o PIB
Aumento de Impostos -> Diminuiu o Rendimento Disponível -> Diminui o Consumo -> Diminuiu o PIB
Para além de que vai agravar a situação das empresas e logo tornar diminuir a contratação e aumentar os despedimentos -> aumentar o desemprego.
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Para além dos custos monetários são estes os verdadeiros custos do TGV. Mais uma vez, é a política do logo se vê que é aplicada (e que ganha eleições) sem olhar as previsíveis consequências. Enfim, mostra a incapacidade e a falta de inteligência deste Governo.