30/10/09

Firme

Paulo Rangel demonstrou ontem na RTP que será definitivamente o líder do PSD. Contudo, não será para já. Rangel anunciou que está fora da corrida e promoveu o nome de Marcelo Rebelo de Sousa. No entanto a sua visão daqueles que devem ser os objectivos fundamentais do PSD e qual deverá ser o seu papel na AR, nomeadamente em relação ao Programa do Governo e Orçamento de Estado, fez antever aquele que será um bom líder para um partido que neste momento precisa de clarificação. Mostrou que, talvez por ser um político da nova geração (em número de anos na política), é uma pessoa íntegra e com valores e afirmou que nem sempre a sua posição pessoal é a mesma do partido e nem sempre a foi enquanto foi líder de bancada.
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A meu ver, Marcelo vai acabar por entrar na corrida pela liderança do partido. Tem reunido vários apoios, mesmo mostrando-se pouco interessado, e o dever de servir o seu partido, tal como sentiu Manuela Ferreira Leite, vai falar mais alto. Não me parece que nesta altura Morais Sarmento tenha perfil. A alternativa seria Aguiar Banco, actual líder de bancada, que poderá apresentar uma candidatura caso quer Marcelo não queria mesmo entrar e visto que Rangel está de fora.
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Pedro Passos Coelho tem perdido alguns pontos e Rangel foi implacável com ele. De facto, a sua imagem tem sido de oposição interna e não de alternativa. Por outro lado, a composição do Parlamento não foi escolhida por si e portanto iria contar com deputados que não estão do seu lado da barricada.
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Como tenho dito, não sou de partidos. Sou de políticas. Posso mesmo acrescentar que já defendi com grande entusiasmo três partidos diferentes, é claro que chegados mais à direita. E este Rangel que vi ontem pareceu-me ser capaz de devolver ao PSD a força que em tempos teve e que agora se encontra bastante fragilizado.

29/10/09

Recrutamento

Vai abrir a grande época de recrutamento das empresas, sobretudo daquelas que virão a ter relações privilegiadas com o Governo português e que, salvo raras excepções, só acontece de quatro em quatro anos. O novo executivo já tomou posse e andam aí ex-ministros sem tacho.

Assim se faz um polítco

Recorrendo à Wikipédia, fonte mais fidedigna que muitos dos jornais sensacionalistas portugueses, Armando Vara "é um político português e administrador bancário". Estudou Filosofia na Universidade Nova de Lisboa, tendo abandonado a universidade sem obter o diploma de licenciatura. Mais tarde obteve o diploma de licenciatura no Curso de Relações Internacionais na agora defunta Universidade Independente, três dias antes da sua nomeação para a Administração da Caixa Geral de Depósitos, cargo que deixou de exercer para assumir a presidência do Banco Comercial Português. Um mês e meio depois de ter abandonado a Caixa Geral de Depósitos para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Portugal foi promovido no banco público ao escalão máximo de vencimento, o nível 18, o que terá reflexos para efeitos de reforma."
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Parece-me a mim que até aqui tudo normal. No entanto, esta é apenas uma parte da sua carreira, a profissional, já que a nível político tem um curriculum que se lhe diga. Foi deputado em quatro legislaturas, secretário de Estado da Administração Interna e depois secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna. Entre 1999 e 2000 foi ministro adjunto do primeiro-ministro, antes de passar a ministro da Juventude e Desporto. Como gente importante tem que se lhe diga, para construir a sua moradia decidiu recorrer ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do Ministério da Administração Interna) e a engenheiros que dele dependiam.
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E como político que se preze, teve o seu escândalo em 2000, que o obrigou a pedir a demissão, após ter cometido irregularidades pela Fundação para a Prevenção e Segurança, que fundara no ano anterior. Mas isto não foi suficiente. Armando Vara estava a cair no esquecimento e portanto foi constituido arguido no âmbito da Operação "Face Oculta" da PJ. Actualmente é o número dois do BCP, Vara terá sido apanhado numa escuta a negociar o pagamento de dez mil euros ao empresário Manuel Godinho, o único detido na operação da PJ.
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Infelizmente, assim se conta a vida típica de um político português.

S. Bento vs Belém

A promoção de José Junqueiro na Administração local, mostra que José Sócrates não está minimamente interessado em restaurar as boas relações institucionais que mantinha, antes do Verão de 2009, com o Presidente da República Cavaco Silva. O Cavaco, deve ter sido o PR português mais politicamente correcto e isso tem-lhe trazido alguns dissabores. Ainda assim, faz questão uma vez mais de mostrar a sua cooperação institucional com o PM e o Governo.
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Por sua vez, esta promoção de José Sócrates, constitui um forte indício de que não está minimamente preocupado com qualquer tipo de boas relações com o PR. Recorde-se que José Junqueiro foi quem questionou a alegada participação dos assessores de Belém no programa eleitoral do PSD e esteve ainda na origem da polémica do casos das escutas de Belém, que marcou o Verão de 2009, o acto eleitoral (legislativas e autárquicas) e foi a gota de água que arrasou por completo as relações entre Sócrates e Cavaco.
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Mesmo sem maioria absoluta, o português suave parece estar de partida para dar lugar ao regressado animal político, arrogante sem complexos, José Sócrates versão I.

28/10/09

Prémios nos Bancos

Ricardo Salgado (citado aqui pela TSF), presidente do BES, mostrou-se contra a limitação dos prémios pagos aos administradores dos bancos privados. O seu ponto de vista faz sentido: O Estado não é dono dos bancos privados e como tal não pode interferir na sua gestão. Se o banco tivesse contado com a juda estatal para ser salvo da falência, aí sim faria sentido.
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No entanto, a questão não é assim tão linear. Caso não houvesse intervenção estatal, o BPN e o BPP estavam agora na falência e os seus clientes a arder (o banco em si até merecia falir, dado que não teve nada a ver com a crise internacional). O facto de existir apenas a possibilidade do banco vir a ser salvo pelo Estado, que neste caso era uma certeza, dá toda a legitimidade de impor limites aos prémios dos gestores, se isso prevenir de alguma forma o agravamento da situação de um banco e crescente possibilidade de vir a entrar em falência.
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É que uma coisa é a teoria, que é sempre muito bonita, simples e clara, mas outra coisa são os factos e as circunstâncias actuais.

27/10/09

Números

Investimento provável no TGV: 15 mil milhões de euros (DE)
População em Portugal (2008): 10 627 250 (INE)
Investimento no TGV per capita: 1 441,50 euros
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É este valor que, em média, cada um dos portugueses paga. E neste número estão incluídos recém-nascidos e idosos. Uma família com quatro pessoas terá que desembolsar 5 766 euros. Agora imagine uma família numerosa, como muitas há, de por exemplo 10 pessoas e só com uma ou duas fontes de rendimento: 14 415 euros.
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Qual o retorno, mesmo no longo prazo, deste investimento? Mas há mais. Deste retorno que virá no (muito) longo prazo, será que vai integrar as receitas fiscais e abster os contribuintes de hoje a pagar no futuro? E relativamente às restantes obras públicas megalómanas? Porque é que é nesta altura que Portugal vai fazer tamanho investimento? É que não vai gerar emprego e muito menos combater o desemprego estrutural. Vai gerar emprego a prazo, até ao término destas construções. Não vai original o aparecimento de novas empresas que são quem efectivamente empregam as pessoas.
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Quem está disposto a pagar este montante, que lance já o primeiro argumento de defesa do TGV.
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Pessoalmente acho um insulto a quem passa fome.

26/10/09

Coisas do Oculto

Segundo o Diário Económico, o novo Governo vai passar a incluir novas linhas na rede do TGV: Aveiro-Salamanca e Évora-Faro-Huelva, para além das linhas já consideradas prioritárias de Lisboa-Madrid, Lisboa-Porto e Porto-Vigo.
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Como já tenho vindo aqui a referir, o TGV não vai ligar Portugal à Europa!
Vai:
1. Ligar Portugal a Espanha
2. Permitir que Espanha esteja ligado a uma parte da Europa e a Portugal
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A ligação de Portugal à Europa é feita por vias aéreas, pois mais rápido que o TGV seja, nunca conseguirá competir em termos de tempo com o avião nas distâncias europeias.
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A questão tem a ver com os utilizadores do TGV. Quem são os portugueses que vão utilizar o TGV? Que portugueses vão beneficiar com o TGV? Está-se mesmo a ver...
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Outra questão essencial é a dívida pública em que o país vai incorrer. Com estas duas novas linhas, o investimento vai subir para 15 mil milhões de euros. É demasiado para um país com a dimensão económica de Portugal. Por outro lado, o financiamento do TGV vai impedir que muitas das PME's portuguesas continuem com o acesso ao crédito cortado.
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Se os países nórdicos não precisam do TGV, porque obviamente estão na periferia da Europa (tal como Portugal, embora tenham maior dimensão económica) porquê que nós precisamos? Para ajudar os vizinhos do lado? Para exibicionismo?
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É que há lá coisas...

Invasão

Ao que parece, o novo executivo de José Sócrates quer que as empresas portuguesas aproveitem a recessão em Espanha, que torna os preços mais baratos, e que invistam no país vizinho. Em primeiro lugar, parece-me bem que, ideológicamente falando, se promova a internacionalização das empresas portuguesas. Contudo, há algo que está a falhar.
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A situação em Portugal não está particularmente bem e cabe ao Governo o dever de zelar pela economia portuguesa. Por isso, em primeiro lugar, o Governo deveria promover o investimento das empresas portuguesas em Portugal, pois é necessário criar postos de trabalho e aumentar o dinamismo da economia portuguesa. Em segundo lugar, deve é incentivar as empresas estrangeiras, incluindo as espanholas, a investirem em Portugal e a criarem postos de trabalho que tanto precisamos.

22/10/09

Economia?!?

Vieira da Silva na Economia???

Marketing

Porque é que Saramago é tão polémico no lançamento dos seus livros?!
E eu a pensar que ele era meio senil... não, não! É mesmo publicidade gratuita!

21/10/09

Novo Governo

Infelizmente, Basílio Horta não fará parte do novo governo. O facto de ser militante do CDS-PP hostilizou as hostes do partido socialista e isso foi decisivo para o presidente da AICEP não ser mais uma opção. Basílio Horta já integrou os governos de Mário Soares, Sá Carneiro e Pinto Balsemão e na última legislatura trabalhou em íntima colaboração com o governo Sócrates e de deixou a política activa.
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A boa notícia é a saída de Mário Lino, um verdadeiro personagem da política, que sai sempre bem regado dos almoços e proclama os mais incríveis disparates em tom bilingue. Esperemos que hajam melhorias nas Obras Públicas, mas também na Educação, Justiça e Agricultura, já que neste aspecto Portugal tem perdido rios de fundos à custa da incompetência do actual Ministério da Agricultura.
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Os "homens fortes" do Primeiro-Ministro vão continuar, com Teixeira dos Santos a continuar a ser o super ministro, não pelo número de pastas, mas por efectivamente ser o melhor ministro de Sócrates. Pedro Silva Pereira e Santos Silva devem efectuar uma troca de pastas directa, já que o homem que gosta de malhar na direita não é o indicado para uma legislatura que impõe diálogo e paciência por parte do Governo. Sobretudo por o entendimento relativamente a qualquer assunto basta ser feito com qualquer um dos partidos do centro-direita.
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Só não percebo a hipótese de Vieira da Silva para o ministério das Obras Públicas... Mas será de certeza uma melhoria já que ninguém pode ser pior que o actual...
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Será que Sócrates se preocupa tanto com Lisboa como das restantes regiões do país? deverá fazer entendimentos regionais? O país não é Lisboa e portanto a capital não pode continuar a ser privilegiada como se fosse o país em si...

Trabalho

Dá a sensação que o CDS-PP tem sido o partido mais trabalhador neste arranque de "campeonato" que conta com novos e mais deputados. Ontem, propôs alterações às leis penais.
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O que o CDS pretende é combater o sentimento de insegurança que todos nós sentimos e acabar com a impunidade dos criminosos. Não se admite que um país como Portugal, que se auto proclama desenvolvido e pretende estar à frente em questões de modernidade e no cume do progresso tecnológico que deixe cair por terra questões básicas como a segurança.
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O CDS propôs ainda a criação de uma comissão de Agricultura que não teve oposição do PSD, BE e PCP, e que o PS, sem se comprometer, também afirmou não ter nada contra.

Líder de bancada

Tendo o apoio de 66 dos 71 deputados, José Pedro Aguiar Branco será o próximo líder da bancada do PSD, já que para além do grande apoio que obteve, mais nenhuma candidatura foi entregue no prazo limite.
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Esperemos que, acima de tudo, saiba defender os interesses nacionais enquanto principal partido da oposição, mas que ao mesmo tempo saiba defender os interesses da região do Norte, em particular (e falo por mim) do Porto, já que é esse o seu círculo eleitoral e até agora foi presidente da Assembleia Municipal do Porto.

19/10/09

Cautela, mas Confiança!

Aparentemente, a Bósnia não parece ser uma equipa capaz de apresentar demasiadas dificuldades a Portugal, sendo ainda por cima um jogo a duas mãos. Entre as quatro equipas, devo confessar que tinha um desejo que nos tocasse a Bósnia, por exclusão de partes.
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Começando pela Ucrânia, não é preciso tecer grandes argumentos para se tornar a mais perigosa nesta altura: Shevchenko. Para além disso, teve um bom registo no apuramento, tendo ganho inclusivamente à Inglaterra com um golo solitário.
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A par da Ucrânia, a República da Irlanda era também um dos adversários mais perigosos pois é treinada pela raposa velha, Giovanni Trapattoni. Não perdeu um único jogo no grupo de apuramento e esteve quase a ganhar à Itália. Como o playoff se joga em duas mãos, este não ia ser tarefa fácil.
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A Eslovénia estaria como a Bósnia num dos dois adversários mais acessíveis. Contudo, esteve muito perto de conseguir o segundo lugar, que perdeu para a Eslováquia.
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Quanto à Bósnia não nos podemos esquecer que esteve no grupo da temível Espanha, que arrecadou os 30 pontos possíveis nos 10 jogos efectuados. Deixou para trás a Turquia e a Bélgica, que são advesários de respeito.
(Público)

Pensamento Retrógado

"Mulheres do PS querem um governo mais feminino"
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Se há coisa que me faz confusão é o politicamente correcto do feminismo e o seu estatuto de conceito de luta contra o machismo. Não. A oposição ao machismo deve ser feita pela igualdade e não pela discriminação positiva da mulher. A Mulher deve ser equiparada ao Homem, apesar de existirem diferenças entre ambos, com defeitos e qualidades para ambos os lados.
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Portanto, não são aceitável frases como "queremos um governo mais feminino", que são completamente discriminatórias e não fazem sentido. O que nós todos queremos é um governo do mais competente possível, seja ele composto 100% por mulheres ou 100% por homens. Não é o género que está em questão mas sim a competência. Portanto, deixemo-nos desta tanga da conversa de mais mulheres no que quer que seja pois o que queremos é melhores profissionais, sem olhar ao sexo da pessoa em questão. Existem práticas discriminatórias, nomeadamente negativas contra as mulheres? Existem. Mas isso deve ser combatido em vez de se promover discriminação positiva a favor da mulher.
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Outro caso que me choca é a lei da paridade. As mulheres devem estar no Parlamento pelo seu mérito (mesmo que em tempos isso não tenha sido cumprido) e não pela lei. A meu ver, é algo que de certo modo envergonha as mulheres e conheço casos concretos.

Economia às direitas

Um dos nomes mais falados para a pasta da Economia do novo Governo é o de Basílio Horta. Para além de ser presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta é conhecido por ser do partido do CDS-PP e já desempenhou cargos governativos nos Governos de Mário Soáres e Francisco Sá Carneiro enquanto Ministro do Comércio e Turismo, e em dois Governos de Francisco Pinto Balsemão, sendo Ministro de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro num deles e Ministro da Agricultura, Comércio e Pescas no outro.
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Isto significa que, caso se verifique este nome para uma das pastas que mais se tem especulado, José Sócrates pode estar a pensar em aproximar-se mais à direita nos temas económicos. À partida, estas podem ser boas notícias, não só pelo Curriculum do próprio Basílio Horta mas também pela Economia ser dirigida sob os princípios mais à direita.

16/10/09

Estatísticas

É só para inglês ver. Exames mais fáceis e obrigatoriedade de passar de ano alunos pela sua "avançada" idade são medidas que têm como objectivo único melhorar as estatísticas da Educação, e enganando alunos, pais e portugueses, mas que de facto em pouco ou nada contribui para a resolução do problema da educação.
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Mas ainda assim há quem não consiga passar de ano e esteja em risco de abandono escolar... Aposto que José Sócrates já estará a pensar em medidas alternativas. Talvez com exames ao domingo consiga fazer passar esta malta... Será que Isabel Alçada vai cair na esparrela?

Exagerar

Os extremos são indesejáveis. Em primeiro lugar, antes de comentar seja o que for, tenho que dizer que sou favorável ao aborto. Mas a um aborto responsável e considero que é preferível fazê-lo em condições seguras do que em condições deploráveis como muitas mulheres fizeram na altura em que este era ilegal.
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No entanto, efectuar 15 abortos em 17 anos não é responsável. O aborto não é um método de contracepção mas uma medida excepcional para interromper uma gravidez indesejada... e não quase uma por ano em 17 anos.
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Quando aparecem casos como este, fico verdadeiramente chocado do modo como existem pessoas que maltratam desta forma o seu próprio corpo. Só não digo do corpo e vida dos outros, porque segundo estudos sobre o assunto, existe vida no feto logo após a concepção e não há certezas de quando isso ocorre (penso eu...).

15/10/09

Falhanço dos Pequenos

O MMS e o MEP pertenceram à classe dos derrotados eleitorais deste ciclo recente. No entanto, chamar "derrotados" pode ser uma palavra muito forte, talvez inflacionada pela expectativa positiva que causou aquando da sua participação nas eleições europeias.
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Em relação ao MEP, o sucesso das europeias teve muito a ver com o facto da sua candidata ser Laurinda Alves. O Rui Marques, por mais mérito que tenha, não consegue causar tanto impacto quanto uma cabeça de cartaz como a Laurinda Alves. A falta de nomes que transmita confiança às pessoas, independente,ente de apresentar as mais válidas propostas.
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O caso do MMS é um pouco diferente já que nem nas europeias apresentaram um candidato de renome. A meu ver, tem a ver com a desilusão da sua campanha política depois de terem deixado bons indicadores nas europeias. Para vos ser sincero, eu estava extremamente confiante que o MMS iria crescer e iria tornar-se num partido de referência nos próximos anos, mas agora não tenho tanta confiança. E esta falta de confiança surgiu muito antes das legislativas. Nas (poucas) oportunidades que tiveram, ao contrário de Rui Marques, não conseguiram transmitir o seu programa eleitoral com clareza e objectividade. Apesar de ser o programa que provavelmente eu mais concordo. No entanto, a política não é feita de programas mas sim de acção. O MMS não conseguiu passar à acção. Falta-lhe carisma de combate político. Se quer ganhar eleitorado tem que ser mais conciso. Definir bem a sua área de actuação e mostrar que é uma alternativa através de um posicionamento de centro-direita moderna e que difere quer do PSD quer do CDS.
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Quanto ao argumento que apresentam para justificar o seu falhanço (segundo os mesmos) é a falta de cobertura mediática. Rui Marques pode queixar-se mas o MMS de Eduardo Correia não. o líder do MEP soube aproveitar os escassos momentos que teve oportunidade para disseminar a palavra do MEP. Soube fazer campanha e ir ao encontro das pessoas. O MMS não. Preferiu esperar que as pessoas fossem a eles e isso não resulta.

14/10/09

Será assim tão difícil?

Porquê que a natalidade está a diminuir?
Em primeiro lugar, e estou a falar de uma classe mais baixa, será pelo facto de não terem condições laborais estáveis que lhes permitam fazer planos a prazo. Os casais que pretendem ter filhos, ou não os têm ou têm um em vez de dois. É lógico que a questão não se trata em oferecer dinheiro para os humanos se reproduzirem e muito menos 200 eurecos que só podem ser movimentados aos 18 anos. Terá que haver um incentivo através de deduções fiscais.
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Aqui, devem poder ser deduzidas no IRS as despesas com fraldas e alimentação dos bebés até a um montante máximo (calculando em média quais as despesas para um bebé típico). Sim, o Estado deixa de receber parte da sua receita fiscal, mas deve considerar como um "pequeno investimento" na demografia portuguesa.
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Apoio autárquico a pessoas com este tipo de necessidade: sobretudo alimentação e fraldas para os bebés (podendo alargar-se a outros níveis, embora isso seja outro tema). Existem inúmeras instituições que ajudam diversas pessoas com menos recursos. Penso que a Câmara deveria promover e coordenar as necessidades existentes na cidade. Isto é, criar uma entidade que coordenasse os esforços das diversas instituições e não promover o apoio por assim dizer. É uma ideia um pouco verde e que necessita de amadurecer, embora acho que seria positivo um debate em torno dela.

"Mudar é preciso" - Blasfémias

O Carlos Abreu Amorim iniciou uma discussão acerca da liderança do PSD no Blasfémias. Ver aqui

Não, obrigado

A Maitê Proença bem pode ficar-se pelas Terras de Vera Cruz. o português está sempre a queixar-se e até goza com o seu próprio país, mas não admite que mais ninguém goze ou "brinque". Mas, vendo bem as coisas, quem saiu ridicularizada foi a própria Maitê, que tinha um certo nível entre os portugueses, e faz figuras daquelas para além de passar a ela mesma um atestado de ignorância.
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Portanto, cara Maitê, já que os brasileiros do seu Brásiu são tão bons (mas só a jogar à bola...), cê pode ficar por aí e não meúgar maiss os portuguezes.
PS: Aproveite e veja se saia dos nossos televisores... e não, nós não a consideramos portuguesas por ter raízes remotas e antepassadas.

13/10/09

Não renasceu...

Fugindo um bocadinho aos temas políticos, gostava de dar uma achega no domínio do futebol! O jornal Público diz hoje que Pedro Mendes, aos 30 anos, renasceu para a selecção nacional. Eu não concordo. Pelo simples facto que Pedro Mendes sempre esteve à disposição da selecção e os treinadores simplesmente se esqueceram que ele existia!
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E acrescento: Aquele negócio do Porto comprar o Postiga por 8 milhões de euros e entregar o Pedro Mendes deve ter sido o pior negócio de sempre do Pinto da Costa. Pedro Mendes, que na altura eu tanto referi, era uma certeza da continuidade de uma meio-campo batalhador que estava a ser desintegrado com a saída de Deco e a cada vez mais próxima saída de Maniche e Costinha. Restava o guerreiro Mendes, que certamente seria um dos esteiros da equipa portista.
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Relativamente ao momento actual, a escolha entre Pedro Mendes e Pepe passa única e exclusivamente pelo tipo de jogo que Carlos Queirós quer imprimir. Pedro Mendes não é um central mas ataque e defende muito bem e faz a transicção de um modo quase perfeito. Já Pepe tem muitas limitações ofensivas, tirando a questão das bolas paradas, apesar de ser um terceiro central à frente da defesa. Na minha opinião, em qualquer jogo deste grupo, deveria ter sido utilizado um jogador de meio-campo, um trinco, e não um defesa central, apesar de todo o mérito que Pepe tem.
(e abro assim uma excepção quanto ao facto de se misturar política com o futebol, embora seja apenas no blog e não nos posts!)

Grave

"Henrique Monteiro, director do Expresso, trouxe para o debate a ideia de que o e-email com a informação de troca de mensagens entre jornalistas, motivo central da manchete do Diário de Notícias, teve proveniência política."
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Obviamente qual será a motivação de uma fonte política reencaminhar o referido e-mail para as redações dos jornais? Seja de quem for, PR, PM, Governo, ou qualquer outro dos partidos políticos é uma tentativa de aproveitamento político. Apesar da demagogia de que "se uma notícia está pronta têm que ir para o ar", sem ter em conta qualquer timing de eleições, a verdade é que todos os que comentaram o caso nas suas publicações, sobretudo o DN e o Público, contribuíram activamente para a introdução de um elemento adicional na discussão política que veio enviesar possívelmente os resultados, que podiam dar mais votos a A ou a B (isso não interessa). No fundo, fizeram exactamente o que a fonte política pretendia.

Novo ciclo no PSD

Começa hoje um novo ciclo na vida do PSD. Terminados os três actos eleitorais do ano, é altura de analisar internamente os resultados e iniciar novas movimentações. A meu ver, é extremamente importante que o PSD diga qual é o seu líder. E uma vez que são cada vez mais as vozes de contestação a Manuela Ferreira Leite, é essencial que escolham o seu líder. Se Ferreira Leite pretende continuar a ser a líder do seu partido, convoca na mesma eleições e candidata-se, e fica efectuado o tira teimas na liderança do partido. Os vencidos têm que se conformar com os resultados e depois, o mais importante, unirem-se enquanto partido e tratar das questões essenciais e pensar já no futuro. É que só com um partido unido, como é o PS, é que o PSD conseguirá obter resultados eleitorais.

12/10/09

Porto

Rui Rio conquistou definitivamente os portuenses. E a prova que não foi apenas demérito na candidatura de Elisa Ferreira é que não ouve um desvio de votos para o PCP ou para o BE. Rui Rio até melhorou os resultados obtidos há 4 anos atrás, reforçando assim a sua maioria absoluta.
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O Presidente da CM do Porto apelou ainda a José Sócrates e ao futuro Governo para o encararem não "como adversário político, mas como parceiro para o desenvolvimento do Porto", o que mostra a sua vontade de descentralizar o país e alargar os centros de decisão também para o Norte. O mesmo discurso foi efectuado por Menezes em Gaia, embora não se dirigindo directamente para Sócrates.
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Elisa Ferreira, apesar de não impedir Rui Rio de alcançar a maioria absoluta, considera-se uma vencedora. Não assume que a dupla candidatura ao Porto e a Bruxelas a tenha prejudicado, mas sim a ausência de debate político. Tal como disse, não ficará no Porto, mas diz que vai ficar uma equipa que dará um contributo sério para a cidade. Quem não cooncorda com este discurso (para além de mim próprio) é o líder da concelhia do PS do Porto que culpa a candidata pela derrota no Porto, alegando uma oportunidade perdida.
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Contudo, José Sócrates, considera que Elisa Ferreira era o melhor candidato que o PS podia ter na abordagem à CM do Porto. Que se entendam!

Vencedores e Derrotados

Alguns Vencedores:
- Rui Rio (PSD - Porto)
- Luís Filipe Menezes (PSD - Gaia)
- Valentim Loureiro (Ind - Gondomar)
- Isaltino Morais (Ind - Oeiras)
- Fernando Seara (PSD - Sintra)
- António Costa (PS - Lisboa)
- Macário Correia (PSD - Faro)
- Moita Flores (PSD - Santarém)
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Alguns Derrotados:
- Fátima Felgueiras (Ind - Felgueiras)
- Avelino Ferreira Torres (Ind - Marco de Canaveses)
- Narciso Miranda (Ind - Matosinhos)
- Isabel Damasceno (PSD - Leiria)
- Elisa Ferreira (PS - Porto)
- Ana Gomes (PS - Sintra)
- BE em Porto e Lisboa
- Candidatas Europeias a Gamelas
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Autárquicas

Não se pode dizer que o PS ou o PSD tenha saído vencedor. A meu ver, foram essencialmente os autarcas que ganharam e os candidatos a autarcas que não atingiram esse objectivo que perderam. Apesar de tudo, a têndencia mostra um crescimento do PS apesar do PSD ter mantido o maior número de Câmaras.
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Em relação aos outros três partidos, o CDS reclama mérito em algumas vitórias da coligação com o PSD, manteve a CM de Ponte de Lima mesmo sem Daniel Campelo e aumentou o número de votos. Contudo, não é de longe uma vitória como aquela alcançada nas legislativas. BE, partido que nasceu nas cidades não conseguiu eleger nenhum vereador no Porto e em Lisboa, tendo assumido essa derrota. Poderá confirmar a minha ideia que é um partido da moda e cujo crescimento poderá abrandar núm futuro próximo. Já o PCP continua a ser a terceira força autárquica, não só pelas suas Câmaras (concentradas regionalmente) mas também pelos vereadores elegidos. No entanto, perdeu em Aljustrel, Beja e Marinha Grande.
(Num comentário de um leitor do blog fui informado que Alcacer do Sal é do PS desde 2005).

09/10/09

Imparcialidade

O Jornal Público, hoje, está cheio de imparcialidade (sim, mais do que o normal) relativamente a Rui Rio. Sem grande esforço encontrei duas notícias bastante suspeitas (esta e esta), passando uma mensagem de esperança relativamente à candidatura de Elisa Ferreira. Claro está que por curiosidade, fui ver qual era o nome dos jornalistas em causa. Confirmando as minhas suspeitas, foi a mesma Margarida Gomes que assinou as duas notícias.
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Como não sou pessoa de perseguir ninguém, não vou estar à procura de todas as notícias assinadas pela visada, mas claro está que sempre que ler uma opinião numa notícia do Público acerca da cidade do Porto, Margarida Gomes é o nome que me virá à cabeça.

Mas só se...

Uma análise detalhada assim o indicar.
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Pois, todos nós já percebemos que Elisa Ferreira não quer fazer nada que possa ferir o contentamento dos portuenses... mas se os estudos e análises detalhadas assim o indicarem... ela não vai ter outra hipótese. Esta é a desculpa, utilizada pela primeira vez no debate de ontem, que Elisa Ferreira pretende utilizar para, na remota hipótese de ser eleita, poder esquecer as promessas que fez.
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O mercado do Bolhão não tem condições para continuar como está, mas Rui Rio, como é óbvio, não quer destruir o mercado mas sim recuperá-lo e dar-lhe as dignas condições que merece. Elisa não, quer deixa-lo ao abandono e com o estado deplorável em que se encontra.

Aleixo

Rui Rio
Quer demolir o bairro e dispersar a população por diferentes zonas da cidade e evitar a concentração de pessoas em zonas problemáticas. Com o dinheiro que vai conseguir no Aleixo, ao permitir novas construções a promotores imobiliários, vai reabilitar outros bairros da cidade e construir novas habitações para esta gente.
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Elisa Ferreira
Desde o início que defende que não vai demolir o bairro do Aleixo ao ponto de prometer isso mesmo à população lá residente. No entanto, no debate de ontem referiu que vai manter o Aleixo se depois de uma análise detalhada a conclusão for essa. Parece-me a mim que essa análise detalhada foi feita por Rui Rio e que Elisa Ferreira concorda com ele, mas por motivos de eleitoralismo, promete o que não vai cumprir e introduz agora novos elementos no discurso.
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Rui Sá
Quer demolir o bairro e construir um novo bairro lá, sem construções em altura, e cujo financiamento será efectuado com recurso à banca. A única proposta alternativa que é concreta àquela apresentada por Rui Rio.
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João Teixeira Lopes
É contra a demolição, e quer efectuar um referendo local para ouvir a população do bairro. Chegou a falar na alternativa de umas salas de chuto, ou mais requintado, salas de injecção assistida. De qualquer modo, não consegue concretizar o que quer fazer transmitindo a ideia que realmente não sabe ao certo p que quer.
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João Pinto
Passa despercebido, mas é o candidato do PCTP / MRPP à Câmara Municipal do Porto. Pouco mais há a dizer... Não tem alternativa para o Aleixo a não ser a implementação de elevadores nas torres. Num debate anterior chegou a dizer que deveriam votar neles porque nunca tiveram responsabilidades na CMP. Pois... por si só, esse é um excelente argumento para continuar a não ter responsabilidades...

Ora digam lá?

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Certamente estes jornalistas estão um pouco confusos também. Como é que Elisa Ferreira, à partida ou à chegada, tinha mais condições para vencer as autárquicas que Rui Rio? O presidente da CMP fez uma obra na cidade como há muito não se via. Ganhou o respeito dos portuenses apesar de não ter papas na língua, que muitas vezes jogam contra ele.
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Rui Rio, à partida e em condições normais, tem todas as condições para ser reeleito com uma maioria absoluta e com vantagem dilatada sobre os demais candidatos.

Baralhada!

Elisa Ferreira está baralhada depois de dizer que Rui Rio insultou os promotores imobiliários do Parque da Cidade por estarem na sua na sua comissão de honra. Rui Rio constatou um facto! Se quer saber o que é um insulto, o melhor é ouvir o que Pedro Abrunhosa e Pinto da Costa têm a dizer acerca de Rui Rio. Talvez seja mais esclarecedor!
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Já agora, Elisa, não há nenhum mal em ter na comissão de honra os promotores imobiliários, tirando um pequeno detalhe chamado de CONFLITO DE INTERESSES (que como economista licenciada na FEP devia ter a obrigação de saber).

Mentirosa!

Elisa Ferreira foi dizer às pessoas nos bairros sociais que o dinheiro que reabilitou os seus blocos veio do Partido Socialista.

Renegociar

Esta é a palavra de ordem do Bloco na questão dos terrenos do Parque da Cidade.
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Fica a pergunta: O quê? Com quem? Como?
e já agora, quando e onde?

Bloco continua irracional

João Teixeira Lopes, quem dá a cara pelo Bloco nas autárquicas do Porto, continua a campanha bloquista de rejeitar tudo o que é privado. Ora, sendo o bloco um partido de (extrema) esquerda, deveria saber que em primeiro estão os interesses de nós os portuenses. Como tal, para nós é indiferente quem seja o dono e que a gestão seja pública ou privada. Nós queremos é que a cidade ofereça os melhores equipamentos, geridos da melhor forma possível e acessíveis a todos. Para melhor se perceber, estamo-nos completamente nas tintas para o facto da gestão do Palácio de Cristal ou do Rivoli ser pública ou privada, queremos é que seja eficiente. Que eu saiba, o Norte Shopping é privado e eu não vejo o Belmiro de Azevedo à porta a cobrar bilhetes...
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Em relação ao caso das Águas do Porto, eu bem sei que os dirigentes do bloco gostariam de ganhar aquela quantia, assim como eu, mas só com muito trabalho e reconhecimento. Mas por favor, estudem melhor as leis, pois vencimento é uma coisa e prestação de serviços é outra! Onde está a ilegalidade? Pois...
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Ainda em relação a este caso, é preferível que a mina de água de Aldoar vá ter a uma praia, frequentada e onde pessoas mergulham naquelas águas, ou que vá ter a um charco dentro do parque da cidade, onde ninguém se banha?! Vamos lá por as ideias no lugar!

Aproveitadora

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Se há coisa que marcou pela negativa a entrada de Rui Rio na CMP foi a sua agressividade para com o FC Porto. Se não fosse o seu extraordinário trabalho na cidade, ficaria marcado e a sua vida política no Porto estava arruinada! Portanto, como é que Elisa Ferreira pode afirmar que Rui Rio beneficiou com isso?! E como é possível ela afirmar que os portistas souberam separar a política do futebol e continuam a votar nele mas os benfiquistas não separaram e a imagem de Rui Rio junto destes melhorou?!
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Elisa Ferreira, há muito mais vida para além do futebol! Deixe-se de intrigas (em norma, própria das mulheres) e vá directa ao assunto. Já todos percebemos que o que Elisa quer é beneficiar do facto de publicamente ser do FC Porto.

08/10/09

Na curva descendente!

Elisa Ferreira não pára de surpreender. Agora, depois de saber os resultados das últimas sondagens que dão crescimento a Rui Rio, diz novamente que Rui Rio está a pôr-se a jeito para suceder a Manuela Ferreira Leite. Eu nunca vi ninguém socialista, ainda que não seja militante do PS, tão preocupada com a vida interna do PSD como Elisa Ferreira!
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Ela bem quer que Rui Rio vá para a presidência do partido, mas este vai ser um desmancha prazeres e não lhe vai fazer a vontade. E todos os portuenses sabem disso! Mas Elisa, continua na sua campanha de política pela negativa a tentar deitar abaixo Rui Rio. Mas terá que pedir algumas lições ao (pseudo?) Engenheiro José Sócrates de "bota-abaixo" político pois ela não tem jeitinho nenhum. Em vez de prejudicar o adversário, só se enterra!
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Elisa Ferreira está cada vez mais na curva descendente. Tem sorte que as eleições são já no Domingo, pois eu tenho a ideia que Rui Rio ganha pontos à medida que o tempo passa, ao contrário de Elisa Ferreira.
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Em jeito de conclusão, convém notar que as sondagens dão conta que os votantes de Rui Rio e de Rui Sá são aqueles que maior certeza têm relativamente às suas intenções de voto. Outra coisa não seria de esperar pois são os dois candidatos mais sérios, ainda que com ideias totalmente diferentes.

Voto Electrónico

Mesmo em Portugal, a ideia do voto electrónico (em regime de não exclusividade) não seria disparatada. A pouco e pouco, seria possível diminuir o número de secções de voto em cada centro de voto (mas não diminuir os próprios centros) e com isto diminuir os avultados gastos com as eleições.
Adicionalmente, para combater a abstenção, penso que seria boa ideia atribuir uma pequena isenção fiscal a quem vai votar (ou penalizar fiscalmente, embora simbolicamente que não vai).

Justificação Forçada!

"Arrepender-me--ia muito de aparecer no Porto como alguém que vem para aqui porque não tem mais nada que fazer. E tinha muito receio de, apesar de ser professora na Faculdade de Economia do Porto, uma vez que as pessoas me reconhecem como deputada europeia, transmitir a ideia de que vinha para o Porto porque não tinha alternativa." (iOnline)

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Palavras para quê? Não consegue ser convincente! Será que ela acha que tem uma vida tão desinteressante que pensa mesmo aquilo que acabou dizer?! É bem capaz... Mas se é professora na Faculdade de Economia do Porto (quer dizer... tem dias.... quando não tinha a gamela!), como faz questão de dizer, a justificação um tanto ou nada forçada, perde todo o sentido de ser!
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E ainda por cima é caluniosa! Toda a gente sabe que ela está em duas frentes e com estas declarações está a tentar atacar Rui Rio pela única via que não pode! É que é preciso ter uma moral... Ou melhor, Elisa Ferreira, sabe e sempre soube desde o início, que ela nunca acreditou que iria ganhar a CMP, caso contrário só se cadidatava ao Porto e nunca ao Parlamento Europeu. Mas como sabia que não vai ganhar no Domingo, o melhor foi assegurar a gamela que tanto aprecia.

Pobre de espírito

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É triste ver o desespero de uma derrotada anunciada! A barbaridade implícita na primeira frase é completamente falsa, já que muitos dos portistas que eu conheço, incluindo eu, apesar de inicialmente terem muitas reservas quanto a Rui Rio por ter entrado a matar, o seu trabalho conquistou os portuenses, portistas ou não. Elisa diz também que "Rui Rio tem o apoio de 6 milhões de benfiquistas", numa tentativa humilhante de tentar mover os portistas a votar nela. O que a pobrezinha não faz ideia é que o efeito provável não será o que ela deseja mas o contrário: Os benfiquistas que a ouçam dizer que é uma postista declarada, não vão votar nela! Está a tentar fazer política através do futebol e só tem a perder com isso.

07/10/09

RSI é Perverso

Não existem muitos fundamentos económicos a favor do RSI, tendo em conta o objectivo social que se pretende atingir. A explicação neoclássica do tema é bastante elucidativa, apesar de todas as limitações em que incorre. Supondo que o indivíduo tem uma restrição temporal para distribuir por horas de lazer e horas de trabalho e uma restrição orçamental que traduz os seus rendimentos, ele vai maximizar a sua utilidade.
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Caso não exista RSI, o indivíduo vai trabalhar um número X de horas, já que esta é a que lhe confere a melhor combinação entre tempos de lazer e salário recebido. Contudo, a introdução de um limite salarial mínimo pode ter um efeito perverso no mercado de trabalho. Vamos imaginar que a esse nível corresponde um salário de A euros. Para cada salário abaixo deste nível o Estado irá devolver a diferença. O que acontece é que não existe incentivo para trabalhar abaixo desse salário A, já que trabalhando mais ou menos, o rendimento final irá ser sempre o mesmo. Assim, o salário terá que ser suficientemente alto para que o indivíduo tenha incentivo em integrar o mercado de trabalho.
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Neste sentido, o Rendimento Social de Inserção é, nos moldes actuais, económica e socialmente ineficaz e ineficiente. É ineficaz pois não é atingida a inclusão social, sendo um incentivo para que o indivíduo não integre o mercado de trabalho, e ineficiente pois não está a utilizar da melhor forma os fundos públicos para atingir o objectivo proposto. O caminho a seguir passa pela efectiva alocação dos recursos humanos qualificados em postos de trabalho adequados e pela formação dos recursos não qualificados.
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Claro está que este não é o caso geral, mas sim de grande parte das pessoas, e só se aplica às pessoas que estão em condições de trabalhar. Não querendo ser tão radical, considero que a entrega do RSI a troco de trabalho público (ou mesmo privado, segundo outros acordos) seria benéfico para o país.

Ao largo

É desta forma que Elisa Ferreira conhece os problemas dos bairros sociais. À distância! Num dia em que se cruzou com a "Marlene" de Rui Rio, Elisa Ferreira passa pelo bairro do Cerco mas fica cá fora, à espera de eventuais apoiantes.
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Rio e Marlene, pelo contrário, ganham pontos e entram juntos no bairro.

Elisa da Gamela

A candidata Elisa Ferreira, já conhecida como a Elisa da Gamela, tem a lata de dizer que Rui Rio estará na Câmara a 100% apenas "até Maio, altura em que Manuela Ferreira Leite vai ser apeada".
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Em primeiro lugar, não sendo do partido e ainda para mais sendo independente, nem sequer devia estar a especular publicamente acerca do futuro do PSD. Depois, tem telhados de vidro e para além disso cospe para o ar! Então não é que está em duas frentes e ataca Rui Rio pelo único lado que não o pode atacar?! Ainda para mais depois deste já ter publicamente dito que a Presidência do Partido não está nos seus planos.
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É uma vez mais o desespero de Elisa a falar.
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Deixo-vos aqui uma frase que Rio tem no seu Facebook:
"Ao cabo de 5 debates, Elisa Ferreira já defendeu, Parque com construções e sem construções; não demolição do Aleixo e demolição só de algumas torres; Rivoli com La Féria e sem La Féria; Palácio reabilitado e não reabilitado, etc, etc. Como seria se ela fosse Presidente ?!??"

Utilidade ao RSI

Fugindo um bocadinho do tema da CMP, abordado nesta entrevista efectuada por Artur Santos Silva a Rui Rio no Público, Rui Rio fala num assunto fundamental para o país:
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Relativamente aos jardins, temos feito o esforço da manutenção, mas não é fácil. Há muita falta de jardineiros. Se o Governo tivesse uma política correcta, muito do rendimento mínimo garantido [rendimento social de inserção] podia ser convertido, por exemplo, em jardineiros. Não há. Fazemos um concurso, queremos meter 20 e aparecem três ou quatro.

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Parece-me óbvio que se todos os que recebem o RSI e não estão a trabalhar fossem obrigados a prestar trabalho comunitário de acordo com o seu perfil, mesmo que beneficiasse de um pequeno aumento no seu subsídio, o país seria muito mais produtivo. Já não é a primeira vez que Rui Rio fala neste assunto. Esperemos que José Sócrates dê ouvidos a Paulo Portas e Rui Rio no objectivo de tornar o RSI num gasto eficiente.

Sucessão no PSD

O PSD enfrenta uma crise de liderança. Agora, depois da derrota nas legislativas, embora já esperada por toda a gente, é fácil dizer que Manuela Ferreira Leite falhou. E de facto falhou. Foi ela quem perdeu as eleições não conseguindo colocar genica e pro-actividade na sua campanha.
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Na calha estão alguns nomes dos quais já toda a gente falou, embora possa sempre haver surpresas. Rui Rio a meu ver é a hipótese mais remota uma vez que é pouco provável que perca as eleições. Assim sendo, Rui Rio vai manter os princípios com que tem liderado a CMP e não a vai abandonar para se tornar líder do partido. Claro está que pode acumular os dois cargos, mas isso ia exigir que estivesse em duas frentes o que seria muito desgastante, tendo em conta que o futuro líder do PSD vai ter um papel crucial no futuro do partido. Não fosse isto, seria talvez o líder que o partido precisa neste momento. Convicto e fiel às suas ideias, Rio tem perfil de um verdadeiro líder.
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Pedro Passos Coelho é visto por muitos como uma lufada de ar fresco no PSD. Contudo, o eterno jovem e antigo líder da JSD tem já 45 anos e tem mais do que condições para aspirar a liderar o PSD. Uma das suas vantagens é pertencer à linhagem ideológica de Sá Carneiro, o mítico líder do PSD que muita gente admira e sente falta. No entanto, a forte oposição interna pode unir-se e escolher um dos seus candidatos, tal como fez quando MFL saiu vitoriosa das directas.
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Paulo Rangel, ainda mais novo que Passos Coelho, é a nova estrela do PSD. Derrotou o PS de José Sócrates nas Europeias e demonstrou deixou água na boca nos apoiantes do PSD que gostariam de ter visto um confronto entre ele e o actual Primeiro-Ministro. A seu favor tem ainda o facto de ser apoiado pela Velha Guarda do PSD, a mesma que apoia e apoiou MFL. No entanto, caso Aguiar-Branco, do mesmo grupo, decidir avançar com a sua candidatura, Paulo Rangel deverá descartar-se imediatamente dadas as boas relações e respeito entre os dois.
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José Pedro Aguiar-Branco, deputado eleito pelo círculo do Porto e actual Presidente da Assembleia Municipal do Porto pode também avançar com uma candidatura, depois de nas anteriores directas o seu nome ter sido também especulado. A seu favor tem a Velha Guarda do partido, que se torna também num dos seus contras. No entanto, dos nomes falados, é o único que estará representado no Parlamento, o que lhe traz uma grande vantagem face aos restantes nomes.
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Marcelo Rebelo de Sousa volta a ser hipótese depois de ter afirmado que está ponderar a candidatura à liderança do partido. Apesar de já ter 61 anos e não representar nenhum corte geracional, Marcelo é uma hipótese a ter em conta caso decida avançar.
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É quase certo é que Ferreira Leite saia da presidência, independentemente dos resultados das autárquicas. O que está em causa é saber o timing em que isso vai acontecer.

06/10/09

Problema do Porto: O Êxodo

Um dos problemas que afecta a cidade do Porto é a perda de população que tem verificado, sucessivamente, ano após ano. Este problema reside a duas dimensões. A primeira, que reflecte o processo natural do crescimento das cidades, é o facto da população da cidade do Porto de deslocar para os subúrbios e cidades adjacentes, onde conseguem encontrar habitação de igual ou maior qualidade, de igual ou maior dimensão, a um preço mais baixo. É a dinâmica do mercado a funcionar, já que com o crescimento da cidade, o preço da habitação vai aumentando à medida que aumenta a procura, até chegar a um ponto em que parte da população prefere habitação a mais baixo custo fora da cidade. A cidade começa então a diminuir até chegar a um ponto que eventualmente volta a crescer.
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No entanto, este não é o principal problema da cidade do Porto no meu entender. A outra dimensão diz respeito à fuga da população qualificada para Lisboa e em menor parte para o estrangeiro. Este é o grande problema que o Porto tem de enfrentar embora não esteja totalmente nas suas mãos. É um problema a nível nacional já que vivemos num país centralizado, e cada vez mais, em Lisboa. E como tal, não se entende como a maior fatia dos fundos estruturais da União Europeia, que devem servir para homogeneizar as regiões do país, fiquem retidas em Lisboa.
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É um problema de ciclo vicioso. Muitas das grandes empregadoras de jovens licenciados estão situadas exclusivamente em Lisboa. Estou a falar por exemplo das grandes consultoras, que no Porto não têm clientes suficientes que justifiquem a sua presença permante na cidade. É necessário criar condições de mercado, atráves da construção de infra-estruturas e de maior integração com cidades de elevada importancia local e regional, como por exemplo Braga e Aveiro. No entanto, para tal poder ser sucedido é necessário descentralizar o país. Criar centros de decisão fora de Lisboa e permitir que as empresas consigam obter externalidades positivas por estarem localizadas no Porto.
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Por outro lado, penso que seria positivo se o IRS e IRC fossem da responsabilidade das CMP. Ou seja, uma parte destes impostos, obrigatória, seria destinado para o Estado. A outra caberia à autarquia fixar, de modo a criar um mecanismo competitivo entre cidades. O Porto ao diminuir a fiscalidade em relação a Lisboa, conseguiria atrair trabalhadores e empresas para a cidade. Numa lógica de mercado, Lisboa deveria fixar a taxa máxima, pelo menos a nível de IRC. Claro que neste contexto, dado que as cidades tinham uma fonte de receitas própria, o apoio do Estado seria menor e em menos dimensões.
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Todas as medidas no sentido de promover o crescimento demográfico no Porto devem passar pela criação de condições para a localização de empresas na cidade. Só assim será possível manter a nossa população jovem e qualificada.

05/10/09

Muito infeliz

É muito triste ver e ouvir o presidente do nosso clube a fazer figuras tristes. Rui Rio podia ter entrado na CMP menos agressivo, mas o que é certo é que conseguiu por mérito próprio ganhar a confiança de portuenses, incluindo portistas.
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Não devia pois meter-se na política de forma tão interventiva e a insultar Rui Rio uma vez que não tem legitimidade para tal. O FC Porto é um grande clube e não precisa de ouvir palavras de estímulo de ninguém e portanto não devia estar à espera disso e criticar quem não o faz.
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“Só os espíritos cretinos e obtusos pensam que receber um clube numa câmara é sinal de promiscuidade”, disse ontem o líder dos dragões, em Olhão, Algarve, onde azuis-e-brancos jogaram com o clube local.
“Quando faz oito anos que não ouvimos da Câmara do Porto uma palavra de estímulo e apreço, é gratificante encontrar aqui, no outro estremo do País, uma cidade que vive uma relação afectiva com o seu clube mais representativo”, disse ainda Pinto da Costa, ao lado de Isidoro Sousa, presidente do Olhanense. “No Porto é ao contrário”
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“Ele disse isso? Não comento, é óbvio que nem comento”, disse Rui Rio, optando pelo seu característico sorriso. Aparentemente indiferente às palavras de Pinto da Costa, Rui Rio continuou a acção eleitoral à chuva no bairro do Regado, em Ramalde.

Elisa aumenta estado de desespero

"O que me custa é que as pessoas tenham sido tratadas como cidadãos de segunda num contexto onde nós sabemos tudo menos aquilo que acontece às pessoas", Elisa Ferreira

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Quem leu a entrevista de Elisa Ferreira à Visão (ou à Sabádo?) percebe o quão incoerente é esta posição de Elisa Ferreira! Ela, uma betinha de gema, cujo restaurante preferido é o modesto Don Tonho, e que diz que quando os clientes saem, Rui Veloso puxa da guitarra e toca uns acordes.

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Quando os clientes saem? Que clientes? Os clientes de segunda certamente, pois Elisa Ferreira é uma cliente de primeira com direito a música ao vivo.
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Em relação a Pedro Abrunhosa, que grunha em vez de cantar, diz que Rui Rio é um ilusionista. Bem, para quem consegue a proeza de Abrunhosa, que sem cantar é um cantor daqueles, não sei não se será ilusionista ou mesmo mágico.

Enganador

Louçã é um enganador!
Para alguém com a mente tão aberta, devia estar também com a mente aberta a novos regimes, caso o povo assim o entenda. Por outro lado, não devia estar a criticar e insultar quem tem uma ideologia diferente da dele.
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Mas Louçã é assim. Não admite a diferença, mas os outros é que são racistas e xenófobos. Pois Louçã é um xenófobo político.
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Não sou defensor da monarquia, mas se ele considera que seria "regressar ao “atraso” da monarquia" devia por os olhinhos em países como Reino Unido, Austrália, Suécia, Noruega, Dinamarca, Canadá, Japão e Holanda. Xiquinho, será que estes países estão mais atrasados que a República Portuguesa??! Ah! bem me parecia!

O Político Mais Temido

Uma brincadeira (elaborada no portal TMN) a personificar aquele que seria o político mais temido de Portugal: Francisco Sócrates.
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Felizmente Paulo Portas conseguiu evitar esta aberração!

Falsas Promessas

Portugal quer dar falsas promessas a imigrantes. Este é a ideia dos que refutam Paulo Portas em relação à política de imigração. Podemos ser cínicos e colocarmos a pele de bonzinhos e choramingar e aclamar que todos os imigrantes têm direito de estar em Portugal. Pois não. Nem todos os imigrantes têm direito de estar em Portugal. Têm direito se houver condições no mercado laboral que os acolha. Agora se for para estarem nas ruas a pedir, digo eu que não têm o direito de cá estar pois nem sequer foi para isso que vierem.
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Que fique claro, Portugal deve dar o melhor tratamento ao imigrantes, ou seja, tratamento igual face aos portugueses, e esse tratamento passa por assegurar que os que vêm e os que cá estão têm um mercado laboral que os permite acolher. Não é honesto defender que se deva deixar entrar imigrantes quando não temos capacidade para os acolher.
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Caldas da Rainha, 05 Out (Lusa) - O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, considerou hoje que "é preciso ter calma, bom-senso e gerir a política de imigração conforme as oportunidades de trabalho".
Reagindo ao relatório das Nações Unidas que destaca Portugal como exemplo de boas práticas em matéria de integração de imigrantes, Paulo Portas referiu que "saber acolher é uma coisa que fica bem".
No entanto, adiantou que "a questão está em saber se quando o desemprego está a subir e quando a economia não cresce", se Portugal pode "prometer" aos imigrantes "aquilo que o país não é capaz de dar".

"Nem de longe nem de perto"

É mais um alívio que Rui Rio dá aos portuenses nos próximos quatro anos. Depois logo se verá, mas não duvido que o PSD só terá a ganhar com o contributo de Rui Rio.

Mas o povo é que os elege

E não vale a pena argumentar com a teoria da asfixia democrática. Não irei aqui defender que quem é corrupto deva candidatar-se às Câmaras Municipais, mas não convém esquecer que são eleitos, e bem eleitos, pelo povo.
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O caso que conheço mais de perto é o do Major Valentim Loureiro. Francisco Louçã, que eu tanto critico, tem toda a razão quando se referiu ao caso da compra e venda de terrenos em Gondomar. Comprou terrenos agrícolas por 1 milhão, transformou-os em terrenos urbanos e vendeu-os por 5 milhões. Não sei se será esta a versão mais precisa dos factos, mas tem algo de verdade. No entanto, para o povo, não interessa se o seu presidente é corrupto ou não se não se sentem lesados. O que o povo quer é que o seu Presidente de Câmara desenvolva a sua cidade e lute pelos interesses da mesma. E o que é facto, corrupto ou não, é que Valentim tem feito muito por Gondomar. Leva idosos, jovens e crianças a passear, constroi piscinas municipais em tudo que é sítio, pavilhões desportivos, faz festas pela cidade, enfim, tudo aquilo que o seu povo gosta.
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Portanto, se estão lá é por mérito próprio, apesar de desviarem (ilicitamente) dinheiros para os seus bolsos. Mas isso é abuso de poder, que tem de ser combativo pelas autoridades competentes. Quanto aos outros candidatos, que alguns já foram Presidentes dessas Camâras, deviam defender e promover essas cidades da mesma forma que os "corruptos" o fazem. Talvez assim, quando tiverem uma oportunidade, consigam ganhar a confiança e o respeito do povo.

02/10/09

Francisco Assis

Ao ler esta notícia do Público, lembrei da história em Felgueiras (ver aqui).
Depois deste lamentável incidente (mas há que reconhecer que dei umas inoportunas gargalhadas quando vi os saquinhos pretos a voar), o melhor é que Francisco Assis não passe perto de Felgueiras!
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"O presidente da distrital do PS/Porto chegou acompanhado de seguranças mas os apoiantes de Fátima Felgueiras agrediram-no a murro e pontapé. O socialista foi mesmo atingido por um saco de lixo, segundo a Agência Lusa."

Acusações Graves

As suspeitas infundadas e respectivas acusações de Francisco Louçã são graves. Em primeiro lugar, porque são acusações, como já disse, sem qualquer base fiável. Depois, como disse Portas, já por mais de uma vez que o referido documento foi analisado pelo actual Governo. Portanto, Portas não foi a última pessoa que este com os referidos documentos.
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Louçã podia ser homenzinho, ultrapassar a grande derrota que obteve nas legislativas e reconhecer algum mérito à terceira força política portuguesa.

O Bloco é...

o partido dos animais. Defensores anti-Touradas e contra as Touradas de Morte. Mas ainda assim, aparece um ou outro um pouco desenquadrado! É que a única Presidente de Câmara do Bloco de Esquerda (logo, tem necessáriamente de ter relevância para o partido), vem no jornal Público a dizer que é a favor das Touradas de Morte. Será que são assim em todos os temas? Tendo em conta o caso dos PPR e das acções da IPO da PT e da EDP, posso suspeitar que sim! Para além disso, Louçã viaja em primeira classe para o Brasil! Secalhar, vem confirmar a minha teoria de que o BE é apenas um partido da moda e não das convicções.

01/10/09

PS novamente em Campanha

Para não falar do facto de ter dissolvido o Parlamento quando Santana era Primeiro-Ministro de maioria absoluta, Jorge Sampaio, enquanto era ainda Presidente da República, fez logo a serguir campanha ao lado de José Sócrates nas legislativas de 2005. É este o Presidente da Répública que Portugal precisa? Uma marioneta de José Sócrates? Claro que se for Alegre que for o candidato oficial, apesar de ter muitas mais hipóteses de ganhar por ir buscar eleitorado à esquerda, iria ser um entrave nas políticas abusivas, ainda que agora limitadas, de Sócrates.

Afinal não é assim tão tolo...

"Preocupações do Presidente com a informática de Belém não começaram por causa do 'e-mail' publicado no DN, conforme disse terça-feira. Há já quatro meses que reestruturou o serviço.
Cavaco Silva afastou, já há quatro meses, o responsável pela informática da Presidência da República (PR), nomeado pelo socialista Jorge Sampaio. Substituiu-o por um novo director, um destacado perito, que tinha antes servido o Governo de Durão Barroso nos anos da última coligação PSD/PP. "
DN
O e-mail publicado no DN terá sido uma gota de água de algo que Cavaco já há muito desconfiava. Devia ter sido mais claro. Mas que não anda a dormir, não anda.
(DN)